Microdureza superficial de uma resina composta fotopolimerizada termoplastificada em diferentes temperaturas: in vitro

Resumo

O objetivo foi analisar a microdureza superficial de uma resina composta fotopolimerizada, termoplastificada a diferentes temperaturas em uma cidade de grande altitude. Trata-se de um estudo experimental in vitro, no qual foi utilizado o compósito nanorrevestido Filtek Z350XT (3M-ESPE), com um total de 40 espécimes divididos em 4 grupos de 10 cada. Utilizou-se um dispositivo de aquecimento AR Heater. O equipamento funcionou por 30 minutos para atingir as temperaturas programadas de 40°C, 50°C e 70°C; o tubo da seringa da resina foi colocado no dispositivo por 20 minutos para alcançar a temperatura desejada. Em seguida, a seringa foi retirada e a resina foi aplicada imediatamente em um incremento dentro de uma placa moldada. As amostras foram fotopolimerizadas por 10 segundos utilizando a lâmpada Bluephase N da Ivoclar-Vivadent. A intensidade da luz utilizada foi de 1200 mW/cm². Observou-se que o grupo 4 (70°C) apresentou diferenças estatisticamente significativas em relação ao grupo 1, polimerizado à temperatura ambiente (13°C), e também apresentou diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo 2 (40°C). No entanto, não foram encontradas diferenças significativas em relação ao grupo 3, previamente termoplastificado a 50°C. Os espécimes termoplastificados a 70°C (60,77 ± 5,65) apresentaram uma microdureza superficial significativamente maior que os do grupo 1 (53,09 ± 5,11) e do grupo 2 (53,62 ± 5,05); não sendo observada diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo 3 (55,76 ± 4,51).