Modelo para definir o tamanho da unidade amostral em inventários florestais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.62428/rcvp2025411982

Palavras-chave:

Subparcela, grade, tipo de floresta, maynas

Resumo

O objetivo deste estudo foi determinar o tamanho mínimo da unidade amostral ou parcela de amostragem que permita estimar de forma adequada os parâmetros dos inventários florestais, tais como diversidade ou riqueza florística, volume de madeira, área basal, biomassa e carbono, nos ecossistemas de florestas primárias aluviais e de terra firme baixa das bacias dos rios Itaya e Tahuayo, localizadas em Maynas, Loreto. Aplicou-se o modelo da curva área-espécies, que consistiu no registro acumulativo das espécies de árvores e palmeiras arborescentes por meio de subparcelas quadradas de 400 m², organizadas em blocos ou grades compostas por um número total de subparcelas. O modelo gerou curvas logarítmicas para cada uma das 6 grades avaliadas, separadas por tipo de floresta. As curvas, em geral, apresentaram uma inclinação mais acentuada nas primeiras subparcelas acumuladas devido ao aumento significativo do número de espécies registradas. À medida que novas subparcelas eram adicionadas, a inclinação diminuía, refletindo a menor ocorrência de novas espécies. A determinação do número mínimo necessário de subparcelas foi definida a partir do ponto de maior inflexão da curva, o qual correspondia a incrementos de 1,5 a 2% no número de espécies. Em média, foram necessárias 20 subparcelas acumuladas, correspondendo a uma área de 0,78 ha para a floresta aluvial, e 19 subparcelas, com uma área total de 0,76 ha, para a floresta de terra firme baixa.

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Publicado

2025-06-27

Como Citar

Portuguez Yactayo, H. O. (2025). Modelo para definir o tamanho da unidade amostral em inventários florestais. Cátedra Villarreal Posgrado, 4(1), 27–38. https://doi.org/10.62428/rcvp2025411982

Edição

Seção

Artículos originales