Diagnóstico parasitológico de Didelphis albiventris Lund, 1841 e Lutreolina crassicaudata Desmarest, 1804 (Marsupialia: Didelphidae) de vida livre no Rio Grande do Sul, Brasil

Autores

  • Sandra Márcia Tietz Marques Departamento de Patologia Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7541-9717

DOI:

https://doi.org/10.62429/rnh20251921955

Palavras-chave:

Gambás, Fezes, Marsupiais, Parasitos, Zoonoses

Resumo

O objetivo deste trabalho é avaliar a frequência de parasitos gastrointestinais de marsupiais de vida livre recebidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, região sul do Brasil. Amostras fecais de nove gambás-de-orelha-branca (Didelphis albiventris Lund, 1841) e três cuícas-da-cauda-grossa (Lutreolina crassicaudata Desmarest, 1804) foram processadas pelos métodos de Willis e de Lutz. Ambas espécies de marsupiais apresentaram ovos de nematódeos e/ou oocistos de protozoários nas fezes. Nos gambás de-orelha-branca foram identificados ovos de Ancylostoma spp. Ercolani, 1859 e Capillaria spp. Zeder, 1800 (4/8 - 50%), Ancylostoma spp. e Cruzia tentaculata (Rudolphi, 1819) Travassos, 1917 (2/8 - 25%), C. tentaculata (2/8 - 25%) e oocistos de Eimeria spp. Schneider, 1875 (1/8 - 12,5%). O único filhote apresentou ovos de Ancylostoma spp., Trichuris spp. Roederer, 1761 eRhopalia coronatus Stiles e Hassall, 1898. As três cuícas apresentaram ovos de Ancylostoma spp. (3/3 - 100%) e duas apresentaram também oocistos de Eimeria spp. (2/3 - 66,7%). Todos os animais foram desverminados e exames parasitológicos foram repetidos até a negativação. O diagnóstico parasitológico é protocolar na internação para que a resposta ao tratamento da patologia de base ocorra sem interferência de doenças parasitárias.

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Publicado

2025-07-18

Como Citar

Marques, S. M. T. (2025). Diagnóstico parasitológico de Didelphis albiventris Lund, 1841 e Lutreolina crassicaudata Desmarest, 1804 (Marsupialia: Didelphidae) de vida livre no Rio Grande do Sul, Brasil. Neotropical Helminthology, 19(2). https://doi.org/10.62429/rnh20251921955