Principais sítios de infecção por helmintos relatados em marsupiais do gênero didelphis sp. E a perspectiva da relação parasita-hospedeiro
DOI:
https://doi.org/10.62429/rnh20251922006Palavras-chave:
Didelphis, Gambá, Lesões, Local da infecção, Órgão, RegiãoResumo
O parasitismo em Didelphis sp. pode expressar diferentes impactos fisiológicos resultantes da carga parasitária, bem como do órgão afetado. Portanto, é pertinente identificar os sítios e localizações da infecção para entender os possíveis efeitos no hospedeiro. O presente trabalho é um estudo de revisão sistemática da literatura sobre artigos que descreveram a presença de parasitas e seus respectivos sítios de infecção. Dos 114 estudos recuperados na literatura, 54 foram elegíveis para inclusão nesta revisão. Com base nos estudos analisados, os sítios identificados foram órgãos e/ou regiões que incluem: coração, artérias mesentéricas, cérebro/cérebro, mucosa oral, esôfago, estômago, intestino delgado/grosso, fígado, vesícula biliar, pulmões, brônquios e bronquíolos, além de outras estruturas e regiões. Em termos de impacto no hospedeiro, os sítios de infecção analisados sugerem comprometimento funcional significativo, especialmente em estruturas digestivas e respiratórias. Isso pode resultar em alterações no comportamento, na locomoção, na capacidade reprodutiva e em perdas nas taxas de sobrevivência dos animais, além de modificar sua interação com o ecossistema e outras espécies, incluindo humanos. Os resultados também refletem a importância ecológica dos gambás como hospedeiros intermediários e/ou definitivos para uma ampla variedade de helmintos, muitos dos quais representam uma preocupação para a saúde devido ao seu potencial zoonótico.
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