PRIMEIRO REGISTRO DE SPINITECTUS RODOLPHIHERINGI VAZ & PEREIRA, 1934 (SPIRURIDA: CYSTIDICOLIDAE) EM AUCHENIPTERUS NUCHALIS (SPIX & AGASSIZ, 1829) (SILURIFORMES: AUCHENIPTERIDAE) DOS LAGOS DE VÁRZEA DA AMAZÔNIA

Autores

  • Jéssica Yelle Ferreira Cordeiro Laboratório de Parasitologia de Peixes/ Coordenação de Biodiversidade/ Instituto
  • Amanda Karen Silva Jtineant Laboratório de Parasitologia de Peixes/ Coordenação de Biodiversidade/ Instituto
  • José Celso de Oliveira Malta Laboratório de Parasitologia de Peixes/ Coordenação de Biodiversidade/ Instituto
  • Lúcia Helena Rapp Py-Daniel Laboratório de Parasitologia de Peixes/ Coordenação de Biodiversidade/ Instituto

DOI:

https://doi.org/10.24039/rnh20211521214

Palavras-chave:

Amazônia, água doce, endoparasitos, nematoides, siluriformes, várzea

Resumo

Os peixes são os vertebrados que apresentam a maior quantidade e diversidade de espécies parasitas. Auchenipterus nuchalis (Spix & Agassiz, 1829) é um peixe de pequeno porte que ocorre na América do Sul, popularmente conhecido como “mandi peruano”. Tem hábitos crepusculares e sua dieta é basicamente composta por insetos aquáticos e microcrustáceos, que são hospedeiros intermediários de várias espécies parasitas. Apesar de os peixes serem o grupo de vertebrados com maior número de espécies parasitas, a maioria dessas espécies ainda é desconhecida, desse modo, o objetivo principal desse estudo foi conhecer e identificar as espécies de Nematoda que parasitam A. nuchalis e calcular os índices parasitológicos de cada espécie. Foram capturados 38 A. nuchalis, em quatro expedições, nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2016, no complexo de lagos do Catalão no município de Iranduba, Amazonas, margem esquerda do rio Solimões e direita do rio Negro, Brasil. Os peixes mediam, em média, 11,8 - 18 (15,1 ± 1,35) cm de comprimento padrão e pesavam 30,1 – 71,0 (47 ± 10,66) g. O trato digestivo dos indivíduos foi conservado em etanol 70% e transportado ao laboratório para análise. Do total de peixes coletados e examinados, 31 estavam parasitados. Lâminas temporárias e permanentes foram montadas para a identificação dos espécimes parasitas. As medidas dos indivíduos foram feitas com o auxílio de ocular micrométrica, acoplada a um microscópio óptico. Foram coletados 18 indivíduos de Spinitectus rodolphiheringi Vaz & Pereira, 1934 parasitando o intestino e estômago dos hospedeiros. Apresentando um índice de prevalência de infecção de 26,3%, o que a caracteriza como uma espécie satélite. Além disso, este é um registro inédito deste parasita para A. nuchalis e para a região Amazônica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2021-09-24

Como Citar

Ferreira Cordeiro, J. Y. ., Silva Jtineant, A. K. ., de Oliveira Malta, J. C. ., & Rapp Py-Daniel, L. H. . (2021). PRIMEIRO REGISTRO DE SPINITECTUS RODOLPHIHERINGI VAZ & PEREIRA, 1934 (SPIRURIDA: CYSTIDICOLIDAE) EM AUCHENIPTERUS NUCHALIS (SPIX & AGASSIZ, 1829) (SILURIFORMES: AUCHENIPTERIDAE) DOS LAGOS DE VÁRZEA DA AMAZÔNIA. Neotropical Helminthology, 15(2), 171–178. https://doi.org/10.24039/rnh20211521214

Edição

Seção

Artículos Originales