207 Gastrointestinal Parasitism in Rescued Wild Birds Neotropical Helminthology (Lima). Vol. 18, Nº2, jul - dec 2024 Neotropical Helminthology Neotropical Helminthology, 2024, vol. 18 (2), 207-215 ORIGINAL ARTICLE / ARTÍCULO ORIGINAL AN ALTERNATIVE TECHNIQUE FOR PREPARING MONOGENEANSUMA TÉCNICA ALTERNATIVA PARA A PREPARAÇÃO DE MONOGENÉTICOSUNA TÉCNICA ALTERNATIVA PARA LA PREPARACIÓN DE MONOGENEOS Moisés Gallas 1 * & Eliane Fraga da Silveira 1 ISSN Versión Impresa 2218-6425 ISSN Versión Electrónica 1995-1403 DOI: https://dx.doi.org/10.62429/rnh20242181822 Universidad Nacional Federico Villarreal Volume 18, Number 2 (jul - dic) 2024 Este artículo es publicado por la revista Neotropical Helminthology de la Facultad de Ciencias Naturales y Matemática, Universidad Nacional Federico Villarreal, Lima, Perú auspiciado por la Asociación Peruana de Helmintología e Invertebrados Af nes (APHIA). Este es un artículo de acceso abierto, distribuido bajo los términos de la licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0) [https:// creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.es] que permite el uso, distribución y reproducción en cualquier medio, siempre que la obra original sea debidamente citada de su fuente original. ABSTRACT Monogeneans encompass a group of parasites whose identif cation requires the visualization of both internal and external morphology. In most cases, the techniques involve many steps and the use of restricted substances, in addition to the necessity of protective equipment. Faure’s mounting medium, an aqueous medium similar to Hoyer’s mounting medium, has already been used for the preparation of the group. T is study aimed to evaluate the ef ectiveness of Faure’s medium for the mounting of stained specimens. For this purpose, specimens of Microcotyle pomatomi Goto, 1900 and Gotocotyla acanthura (Parona & Perugia, 1896) Meserve, 1938, collected from Pomatomus saltatrix (Linnaeus, 1766) in the southernmost part of Brazil were used. T e monogeneans were stained with f ve dif erent dyes and mounted between a slide and coverslip using Faure’s mounting medium. T e specimens that exhibited the best results were stained with Gomori’s trichrome and Semichon’s acetic carmine. Monogeneans stained with eosin and fast green showed less satisfactory results, primarily because they did not highlight the structures of the reproductive systems. T e analysis after years of preparation revealed that the characteristics and conditions of the staining and preparations remained in good condition, ensuring durability. T e technique presented establishes a quick and ef ective method and provides an alternative for mounting monogeneans, especially when dealing with large infrapopulations. Keywords: Faure’s medium ‒ Gomori’s trichrome ‒ method ‒ mounting ‒ Semichon’s acetic carmine ‒ staining 1 Laboratório de Zoologia dos Invertebrados, Museu de Ciências Naturais, Universidade Luterana do Brasil, Canoas, 92425-900, Rio Grande do Sul, Brazil.* Corresponding author: mgallas88@gmail.comMoisés Gallas: https://orcid.org/0000-0003-4525-009XEliane Fraga da Silveira: https://orcid.org/0000-0002-0992-5136
208 Neotropical Helminthology (Lima). Vol. 18, Nº2, jul - dec 2024 Gallas & Fraga da Silveira RESUMO Monogenéticos compreendem um grupo de parasitos cuja identifcação necessita a visualização da morfologia interna e externa. Na maioria dos casos, as técnicas requerem muitas etapas e a utilização de substâncias de uso restrito, além da necessidade de equipamentos para proteção. O meio de montagem de Faure, um meio aquoso similar ao meio de montagem de Hoyer, já foi utilizado para a preparação do grupo. O objetivo deste estudo foi avaliar a efcácia do meio de Faure na montagem de monogenéticos corados. Foram utilizados espécimes de Microcotyle pomatomi Goto, 1900 e Gotocotyla acanthura (Parona & Perugia, 1896) Meserve, 1938, coletados de Pomatomus saltatrix (Linnaeus, 1766) no extremo sul do Brasil. Os monogenéticos foram corados com cinco corantes e montados entre lâmina e lamínula com o meio de montagem de Faure. Os melhores resultados foram obtidos com os espécimes corados com tricrômico de Gomori e carmim acético de Semichon. Monogenéticos corados com eosina e fast green apresentaram resultados menos satisfatórios, principalmente por não evidenciarem as estruturas dos sistemas reprodutores. A análise realizada após anos da preparação evidenciou que as características e condições das colorações e preparações permaneceram em bom estado, garantindo a durabilidade. A técnica apresentada é um método rápido e efcaz, e constitui uma alternativa para a montagem de monogenéticos, principalmente quando são encontradas infrapopulações numerosas. Palavras-chave: carmim acético de Semichon ‒ coloração ‒ meio de Faure ‒ método ‒ montagem ‒ tricrômico de Gomori RESUMEN Los monogeneos son un grupo de parásitos cuya identifcación depende de la visualización de su morfología interna y externa. En la mayoría de los casos, las técnicas requieren múltiples pasos y el uso de sustancias restringidas, además de la necesidad de equipos de protección. El medio de montaje de Faure, un medio acuoso similar al medio de montaje de Hoyer, ya se ha utilizado para la preparación de estos parásitos. El objetivo de este estudio fue evaluar la efcacia del medio de Faure en el montaje de monogeneos coloreados. Se utilizaron especímenes de Microcotyle pomatomi Goto, 1900 y Gotocotyla acanthura (Parona & Perugia, 1896) Meserve, 1938, colectados de Pomatomus saltatrix (Linnaeus, 1766) en el extremo sur de Brasil. Los monogeneos fueron coloreados con cinco colorantes y montados entre la lámina y el cubreobjetos utilizando el medio de montaje de Faure. Los mejores resultados se obtuvieron con los especímenes coloreados con tricrómico de Gomori y carmín acético de Semichon. Los monogeneos coloreados con eosina y fast green presentaron resultados menos satisfactorios, especialmente porque no evidenciaron las estructuras de los sistemas reproductores. El análisis realizado después de años de preparación demostró que las características y condiciones de las coloraciones y preparados se mantuvieron en buen estado, garantizando la durabilidad. La técnica presentada es en método rápido y efcaz, y se presenta como una alternativa para el montaje de monogeneos, especialmente cuando se encuentran infrapoblaciones numerosas. Palabras clave: carmín acético de Semichon ‒ coloración ‒ medio de Faure ‒ método ‒ montaje ‒ tricrómico de Gomori
209 Technique for preparing monogeneans Neotropical Helminthology (Lima). Vol. 18, Nº2, jul - dec 2024 INTRODUÇÃO Um dos procedimentos para identifcar uma espécie de parasito é a coloração dos espécimes, como é o caso dos monogenéticos, através de diferentes protocolos (Yamaguti, 1965; Pritchard & Kruse, 1982; Mo & Appleby, 1990; Amato et al ., 1991; Richards & Chubb, 1995; Deveney & Whittington, 2001; Chaudhary et al ., 2004; Cribb et al ., 2004; Eiras et al ., 2006; Wong et al ., 2006; Košková et al ., 2010; García-Vásquez et al ., 2012; Justine et al ., 2012; Ayadi et al ., 2022; Nejat et al ., 2023; Ramírez-Cruz et al ., 2023). Essas técnicas foram desenvolvidas para processar espécimes para estudos morfológicos e mais recentemente, para pesquisas de obtenção de material genético e estudos moleculares.Um dos problemas enfrentados pelos parasitologistas que estudam a morfologia dos helmintos, e particularmente dos monogenéticos, é a montagem permanente de espécimes em lâminas. Esse processo normalmente requer um corante, usualmente o tricrômico de Gomori, para evidenciar as estruturas morfológicas que serão úteis para a identifcação (Amato et al ., 1991; Eiras et al ., 2006; Tatcher, 2006). Posteriormente à coloração, existe um processo de clarifcação ou diafanização para incorporação em um meio de montagem. Para a clarifcação dos monogenéticos, muitos protocolos apresentam a utilização de uma substância que na maioria das vezes é tóxica e/ou cancerígena (Brasil, Ministerio da Saúde, 2013), como é o caso do xileno e do creosoto de Faia (Yamaguti, 1965; Pritchard & Kruse, 1982; Amato et al ., 1991; Eiras et al ., 2006). Adicionalmente, a manipulação do material em contato com essas substâncias requer cuidado e a utilização de equipamentos de proteção individual e coletiva, como é o caso das cabines de segurança.O meio de montagem de Faure constitui em um meio aquoso, com composição similar ao meio de Hoyer (Sewell et al ., 2006; Amato & Amato, 2010), que é muito utilizado para a montagem de monogenéticos (Eiras et al ., 2006; Tatcher, 2006). O meio de montagem de Faure vem sendo usado para a montagem de estruturas de diferentes grupos, como os temnocefalídeos (Seixas et al ., 2018), monogenéticos (Gallas et al ., 2014, 2015, 2016) e os cestoides (Silveira & Amato, 2008, 2010). Contudo, as preparações obtidas diretamente com o meio de montagem de Faure permanecem sem coloração, o que difculta a visualização de estruturas internas.Diferentes autores desenvolveram protocolos utilizando espécimes corados para a preparação em meios de montagem. Kritsky et al . (1978) apresentaram uma técnica na qual espécimes de monogenéticos foram corados pelo tricrômico de Gomori e após foram montados com meio de montagem de Gray & Wess. Similarmente, Gallas et al . (2015) utilizaram uma técnica na qual monogenéticos foram corados pelo carmim de Semichon e montados com o meio de montagem de Faure. No presente estudo, foi avaliada a efcácia da técnica de Gallas et al . (2015) e a utilização de diferentes corantes com o meio de montagem de Faure. MATERIAL E MÉTODOS Espécimes de Microcotyle pomatomi Goto, 1900 e Gotocotyla acanthura (Parona & Perugia, 1896) Meserve, 1938 utilizados no presente estudo foram coletados de Pomatomus saltatrix (Linnaeus, 1766) do município de Tramandaí, Rio Grande do Sul, extremo sul do Brasil. Os monogenéticos foram fxados em formalina 5% e conservados em etanol 70° GL (Gallas et al ., 2014). A identifcação dos parasitos foi realizada de acordo com Yamaguti (1963) e Cohen et al . (2013).Monogenéticos foram corados por 3 a 10 minutos em cada corante, de acordo com as fórmulas descritas em diferentes protocolos: tricrômico de Gomori (Humason, 1979), carmim acético de Semichon (Amato & Amato, 2010), hematoxilina de Delafeld (Humason, 1979; Amato & Amato, 2010), eosina (Humason, 1979) e fast green (Humason, 1979). Posteriormente, cada espécime foi transferido com uma agulha histológica para uma lâmina com uma gota do meio de montagem de Faure e coberto com uma lamínula. A fórmula do meio de montagem de Faure utilizada seguiu Amato & Amato (2010).Para comparar a efcácia da coloração e preparação, os espécimes foram observados logo após a montagem e acompanhados durante nove anos. As lâminas montadas foram armazenadas em caixas porta lâminas de material ABS ( acrylonitrile butadiene styrene ), com capacidade para 50 lâminas e mantidas em temperatura ambiente. Fotomicrografas foram realizadas utilizando uma câmera acoplada a um microscópio de luz. As lâminas foram depositadas na Coleção Helmintológica (CHMU) no Museu de Ciências Naturais da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), em Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil. Aspectos éticos : os parasitos utilizados fazem parte do material da Coleção Helmintológica (CHMU 206, CHMU 222, CHMU 226) do Museu de Ciências Naturais da ULBRA, Brasil. Os peixes foram obtidos comercialmente, todos adquiridos mortos.
210 Neotropical Helminthology (Lima). Vol. 18, Nº2, jul - dec 2024 Gallas & Fraga da Silveira RESULTADOS Os monogenéticos utilizados apresentaram tamanho total do corpo entre 3,40 a 8,62mm. Os espécimes corados com tricrômico de Gomori e carmim acético de Semichon apresentaram os melhores resultados, com a maioria das estruturas morfológicas possíveis de visualização (Tabela 1, Fig. 1). Os monogenéticos corados com hematoxilina de Delafeld apresentaram resultados pouco satisfatórios e os corados com eosina e o fast green apresentaram, principalmente, as estruturas relacionadas aos sistemas reprodutores de difícil ou nenhuma visualização (Tabela 1, Fig. 2).Na preparação com o meio de montagem de Faure, foi visualizada uma pequena remoção dos corantes quando os espécimes foram transferidos para o meio. Adicionalmente, não foram observadas mudanças na coloração dos espécimes quando as lâminas foram reexaminadas através de microscopia após longo período (três, cinco e nove anos) da montagem. Pelas características do meio e por ser um meio de montagem temporário, não foram evidenciados danos a preparação, tampouco foi visualizada a formação de mofo nas extremidades da lamínula. Tabela 1 . Comparação das estruturas após utilização de diferentes corantes e montagem com meio de montagem de Faure. EstruturaCorantesTricrômico de GomoriCarmim acético de SemichonHematoxilina de DelafeldEosina Fast green Glândulas cefálicas+++/-++Órgãos bucais+++++Faringe+++-+/-Esôfago++++/-+/-Cecos intestinais+++++Átrio genital+++++/-Testículos++++/-+/-Vaso/canal deferente-----Ovário+++/---Vagina+/-+/----Vitelário+++++Ducto vitelínico+++/---Ovos+++++Grampos+++++ Legenda = +: visualização possível; +/-: visualização parcial; -: não visualizado ou de difícil visualização.
211 Technique for preparing monogeneans Neotropical Helminthology (Lima). Vol. 18, Nº2, jul - dec 2024 Figura 1. Monogenéticos corados e montados em meio de montagem de Faure: A e B, região anterior e posterior, respectivamente, de espécimes corados com carmim acético de Semichon; C e D, região anterior e posterior, respectivamente, de espécimes corados com tricrômico de Gomori; E e F, região anterior e posterior, respectivamente, de espécimes corados com hematoxilina de Delafeld. Barras = 150 µm
212 Neotropical Helminthology (Lima). Vol. 18, Nº2, jul - dec 2024 Gallas & Fraga da Silveira Figura 2. Monogenéticos corados e montados em meio de montagem de Faure: A e B, região anterior e posterior, respectivamente, de espécimes corados com eosina; C e D, região anterior e posterior, respectivamente, de espécimes corados com fast green . Barras = 150 µm DISCUSSÃO O meio de montagem de Faure foi utilizado no presente estudo pela similaridade ao meio de Hoyer (Eiras et al ., 2006; Tatcher, 2006; Amato & Amato, 2010). Os melhores resultados foram obtidos com os espécimes a partir de corantes já utilizados para o grupo dos monogenéticos, como o tricrômico de Gomori (Kritsky et al ., 1978; Eiras et al ., 2006; Tatcher, 2006) e o carmim acético de Semichon (Gallas et al ., 2015), um dentre os tipos de carmins utilizados para corar monogenéticos (Boudaya et al ., 2006; Chero et al ., 2018). Para a identifcação dos gêneros de monogenéticos, é necessário observar as estruturas do haptor e sistemas reprodutores (Yamaguti, 1963), que poderão ser visualizadas nos espécimes preparados com os corantes supracitados.Nas montagens realizadas no presente estudo, somente um pouco do corante foi removido quando os espécimes foram transferidos para o meio de montagem de Faure, característica também encontrada quando monogenéticos são montados pela técnica de Kritsky et al . (1978) (Tatcher, 2006). Nesta pesquisa, a técnica foi realizada com monogenéticos coletados de peixes marinhos, portanto a utilização de outros grupos de monogenéticos requer mais estudo, pois muitos possuem tamanho diminuto, como é o caso dos monogenéticos parasitos de peixes de água doce. Devido a composição do meio de montagem de Faure, os espécimes muito pequenos podem perder totalmente ou parcialmente o corante adquirido, limitando a técnica. Além disso, a qualidade dos espécimes relacionada com o tempo entre a coleta nos hospedeiros e a fxação dos tecidos, também infuencia na coloração e montagem.A técnica apresentada e comparada no presente estudo constitui em uma alternativa ao uso de substâncias com restrição de uso. Alguns pesquisadores têm utilizado o óleo de cravo nas preparações permanentes (Neifar et al ., 2000; Bullard et al ., 2003; Jithendran et al ., 2005; Boudaya et al ., 2006), como alternativa às substâncias como xileno e creosoto de Faia. Contudo, essas técnicas ainda requerem uma sequência de etapas de manipulação dos espécimes em diferentes substâncias, que podem causar a perda dos monogenéticos (Silveira & Almeida, 2014), principalmente devido ao tamanho dos espécimes. Uma vantagem que a técnica adaptada no presente estudo oferece é evitar a contínua manipulação supracitada. Outras vantagens incluem a simplicidade dos componentes utilizados na fórmula e a desnecessária utilização de equipamentos de laboratório como cabines de segurança, que devem ser usadas quando os espécimes são montados com creosoto de Faia (Pritchard & Kruse, 1982; Amato et al ., 1991; Eiras et al ., 2006).As técnicas utilizadas por Kritsky et al . (1978), Gallas et al . (2015) e a apresentada neste estudo não substituem os procedimentos de coloração, diferenciação, desidratação e clarifcação para a montagem em bálsamo do Canadá ou outra substância. Estas montagens são realizadas principalmente ao descrever uma espécie nova, nas quais alguns espécimes designados como o holótipo e os parátipos serão depositados em coleções de referência. A técnica apresentada no presente trabalho constitui uma alternativa à utilização de substâncias de uso restrito, principalmente se for possível a montagem de alguns espécimes de uma infrapopulação numerosa. Nestas condições, a presente técnica pode evidenciar
213 Technique for preparing monogeneans Neotropical Helminthology (Lima). Vol. 18, Nº2, jul - dec 2024 determinadas estruturas, permitindo a descrição morfológica. AGRADECIMENTO Ao Tiago S. Sarmento, pela coleta dos monogenéticos realizada durante o Trabalho de Conclusão de Curso e que foram utilizados no presente estudo. Author contributions: CRediT (Contributor Roles Taxonomy)MG = Moisés Gallas EFS = Eliane Fraga da Silveira Conceptualization : MG, EFS Data curation : MG, EFS Formal Analysis : MG, EFS Funding acquisition : MG, EFS Investigation : MG, EFS Methodology : MG, EFS Project administration : MG, EFS Resources : MG, EFS Software : MG, EFS Supervision : MG, EFS Validation : MG, EFS Visualization : MG, EFS Writing – original draft : MG, EFS Writing – review & editing : MG, EFS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Amato, J.F.R., Boeger, W.A., & Amato, S.B. (1991). Protocolos para laboratório – coleta e processamento de parasitos do pescado . Imprensa Universitária-UFRRJ.Amato, J.F.R., & Amato, S.B. (2010). Técnicas gerais para coleta e preparação de helmintos endoparasitos de aves. In: Von Matter, S., Straube, F.C., Accordi, I.A., Piacentini, V.Q., Cândido-Jr, J.F. (Orgs). Ornitologia e Conservação: Ciência Aplicada, Técnicas de Pesquisa e Levantamento . Technical Books (pp. 369-393).Ayadi, Z.E.M, Tazerouti, F., Gey. D., & Justine, J.L. (2022). A revision of Plectanocotyle (Monogenea, Plectanocotylidae), with molecular barcoding of three species and the description of a new species from the streaked gurnard Chelidonichthys lastoviza of Algeria. PeerJ , 10 , e12873.Brasil, Ministério da Saúde (2013). Diretrizes para a vigilância do câncer relacionado ao trabalho . Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.Boudaya, L., Neifar, L., & Euzet, L. (2006). Plectanocotyle major sp. n. (Monogenea: Plectanocotylidae), a gill parasite of Chelidonichthys obscurus (Teleostei: Triglidae) from the Mediterranean Sea. Folia Parasitologica , 53 , 53-56.Bullard, S.A., Goldstein, R.J., Hocking, R., & Jewell, J. (2003). A new geographic locality and three new host records for Neobenedenia melleni (MacCallum) (Monogenea: Capsalidae). Gulf and Caribbean Research , 15 , 1-4.Chaudhary, A., Verma, C., & Singh, H.S. (2014). Ribosomal DNA as molecular markers and their applications in the identifcation of fsh parasites (Platyhelminthes: Monogenea) from India. Asian Pacifc Journal of Tropical Disease , 4 , 82-84.Chero, J.D., Cruces, C.L., Sáez, G., Camargo, A.C.A., Santos, C.P., & Luque, J.L. (2018). Hypanocotyle bullardi n. gen. n. sp. (Monogenea: Hexabothriidae) from gill of the diamond stingray Hypanus dipterurus (Jordan et Gilbert) (Myliobatiformes: Dasyatidae) in the Southeastern Pacifc Ocean of Peru. Parasitology International , 67 , 425-430.Cohen, S.C., Justo, M.C.N., & Kohn, A. (2013). South American Monogenoidea parasites of fshes, amphibians and reptiles . Ofcina de Livros.
214 Neotropical Helminthology (Lima). Vol. 18, Nº2, jul - dec 2024 Gallas & Fraga da Silveira Cribb, B., Armstrong, W., & Whittington, I. (2004). Simultaneous fxation using glutaraldehyde and osmium tetroxide or potassium ferricyanide-reduced osmium for the preservation of monogenean fatworms: An assessment for Merizocotyle icopae . Microscopy Research & Technique , 63 , 102-110.Deveney, M.R., & Whittington, I.D. (2001). A technique for preserving pigmentation in some capsalid monogeneans for taxonomic purposes. Systematic Parasitology , 48 , 31-35.Eiras, J.C., Takemoto, R.M., & Pavanelli, G.C. (2006). Métodos de estudo e técnicas laboratoriais em parasitologia de peixes . Eduem.García-Vásquez, A., Shinn, A.P., & Bron, J.E. (2012). Development of a light microscopy stain for the sclerites of Gyrodactylus von Nordmann, 1832 (Monogenea) and related genera. Parasitology Research , 110 , 1639-1648.Gallas, M., Calegaro-Marques, C., & Amato, S.B. (2014). A new species of Cacatuocotyle (Monogenea, Dactylogyridae) parasitizing two species of Astyanax (Ostariophysi, Characidae) in southern Brazil. Acta Parasitologica , 59 , 638-642.Gallas, M., Silveira, E.F., & Périco, E. (2015). First report of Pterinotrematoides mexicanum Caballero & Bravo-Hollis, 1955 (Monogenea, Macrovalvitrematidae) in Micropogonias furnieri (Desmarest, 1823) (Perciformes, Sciaenidae) from the coastal zone of the state of Rio Grande do Sul, Brazil. CheckList , 11 , 1568.Gallas, M., Calegaro-Marques, C., & Amato, S.B. (2016). A new species of Characithecium (Monogenea: Dactylogyridae) from external surface and gills of two species of Astyanax (Ostariophysi: Characidae) in southern Brazil. Revista Mexicana de Biodiversidad , 87 , 903-907.Humason, G.L. (1979). Animal tissue techniques . W. H. Freeman and Company.Jithendran, K.P., Vijayan, K.K., Alavandi, S.V., & Kailasam, M. (2005). Benedenia epinepheli (Yamaguti 1937), a monogenean parasite in captive broodstock of grouper, Epinephelus tauvina (Forskal). Asian Fisheries Science , 18 , 121-126.Justine, J.L., Briand, M.J., & Bray, R.A. (2012). A quick and simple method, usable in the feld, for collecting parasites in suitable condition for both morphological and molecular studies. Parasitology Research , 111, 341-351.Košková, E., Matějusová, I., Civáňová, K., & Koubková B. (2010). Ethanol-fxed material used for both classical and molecular identifcation purposes: Eudiplozoon nipponicum (Monogenea: Diplozoidae) as a case parasite species. Parasitology Research , 107 , 909-914.Kritsky, D.C., Leiby, P.D., & Kayton, R.J. (1978). A Rapid Stain Technique for the Haptoral Bars of Gyrodactylus Species (Monogenea). Journal of Parasitology , 64 , 172-174.Mo, T.A., & Appleby, C. (1990). A special technique for studying haptoral sclerites of monogeneans. Systematic Parasitology , 17 , 103-108.Neifar, L., Euzet, L., & Ben Hassine, O.K. (2000). New species of the Monocotylidae (Monogenea) from the stingray Dasyatis tortonesi Capapé (Euselachii, Dasyatidae) of the Tunisian coast, with comments on host-specifcity and the specifc identities of Mediterranean stingrays. Systematic Parasitology , 47 , 43-50.Nejat, F., Benovics, M., Řehulková, E., Vukić, J., Šanda, R., Kaya, C., Tarkan, A.S., Abdoli, A., Aksu, S. & Šimková, A. (2023). Diversity, phylogeny and intraspecifc variability of Paradiplozoon species (Monogenea: Diplozoidae) parasitizing endemic cyprinoids in the Middle East. Parasitology , 150 , 705-722.Pritchard, M.H., & Kruse, G.O.W. (1982). Te collection and preservation of animal parasites . University of Nebraska Press.Ramírez-Cruz, E.S., Monks, S., Manríquez-Morán, N.L., Violante-González, J. & Pulido-Flores, G. (2023). New species of Protomicrocotyle (Monogenea: Protomicrocotylidae), and new information on P . mirabilis , parasites of Caranx spp. from Veracruz, México. Brazilian Journal of Veterinary Parasitology , 32 , e009523.
215 Technique for preparing monogeneans Neotropical Helminthology (Lima). Vol. 18, Nº2, jul - dec 2024 Richards, G., & Chubb, J. (1995). Trichrome staining of Gyrodactylus sclerites and soft tissues following fxation in ammonium picrate-glycerin, including an improved rendition of the haptoral bars of G. turnbulli . Journal of Helminthology , 69 , 149-154.Seixas, S.A., Dametto, N., & Périco, E. (2018). New species of Temnocephala (Platyhelminthes, Temnocephalida) ectosymbiont on vulnerable species of aeglids (Crustacea, Anomura) from the Neotropical Region. Biota Neotropica , 18 , e20170475.Sewell, K.B., Cannon, L.R.G., & Bray, R.A. (2006). A review of Temnohaswellia and Temnosewellia (Platyhelminthes: Temnocephalida: Temnocephalidae) ectosymbionts from Australian crayfsh Euastacus (Parastacidae). Memoirs of the Queensland Museum , 52 , 199-280.Silveira, E.F., & Amato, S.B. (2008). Diploposthe laevis (Bloch) Jacobi (Eucestoda, Hymenolepididae) from Netta peposaca (Vieillot) (Aves: Anatidae): frst record for the Neotropical Region and a new host. Revista Brasileira de Zoologia , 25 , 83-88.Silveira, E.F., & Amato, S.B. (2010). Microsomacanthus hopkinsi (Eucestoda, Hymenolepididae) in Netta peposaca (Aves, Anatidae). Neotropical Helminthology , 4 , 105-111.Silveira, A.C.A., & Almeida, K.S.S. (2014). Sobre variações na técnica de tricrômico de Gomori para estudo de helmintos da classe Monogenoidea e família Dactylogyridae. Perspectivas Online: Biológicas & Saúde , 4 , 1-7.Tatcher, V.E. (2006). Amazon Fish Parasites. Volume I . Pensoft Publishers.Wong, W.L., Tan, W.B., & Lim, L.H.S. (2006). Sodium dodecyl sulphate as a rapid clearing agent for studying the hard parts of monogeneans and nematodes. Journal of Helminthology , 80 , 87-90.Yamaguti, S. (1963). Systema Helminthum. Volume IV. Monogenea and Aspidocotylea . Interscience Publishers.Yamaguti, S. (1965). Preparation of stained whole mounts of fatworms. Transactions of the American Microscopical Society , 84 , 602-603.Received September 4, 2024.Accepted October 11, 2024.